sábado, 29 de maio de 2010

Sempre farol ou sempre barco




Nas entrelinhas e eclipses das palavras
a química estala centelha
que corre no pavio de um verso
e
acende farol na alma de um poeta
que espera num outro verso
de um outro poeta

que navega e anseia...

Compõe-se a nau

Flutua verso salgado

Poeta que não é mar

No estalar da centelha

É sempre farol
ou sempre barco

(RLisboa)

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